terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Artigo de Claudia Costin no Jornal do Brasil.

Para nenhuma criança ficar invisível
Jornal do Brasil 
Claudia Costin

A divulgação dos resultados da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo da alfabetização) evidenciou que as crianças brasileiras de 3º ano do ensino fundamental têm desempenho deficiente tanto em leitura quanto em escrita. Isto certamente explica dois fenômenos associados: a elevada retenção e a presença de grande número de analfabetos funcionais nas escolas.
Estas crianças, ao não terem seu problema de aprendizado resolvido, acumulam fracassos que, no limite, acarretam o abandono escolar ou o desinteresse pelo conteúdo das aulas. Na verdade, as causas que levam a criança a não aprender não costumam ser enfrentadas.
Para mudar este triste quadro, é necessário um projeto de intervenção integrado que ajude a, por um lado, realfabetizar este exército de analfabetos funcionais que a escola hoje produz e, por outro, assegurar uma boa alfabetização inicial para todas as crianças. É este projeto que estamos implantando, há quase três anos, na rede municipal carioca. Ao chegar aqui, constatei que contávamos com 28 mil analfabetos funcionais no 4º, no 5º e no 6º anos. Estas crianças foram passando para a frente, e suas dificuldades não eram superadas, não eram avaliadas de forma sistemática, não havia reforço escolar, em suma, não aprendiam a ler e a escrever.
A primeira iniciativa foi reforçar a alfabetização inicial, fornecendo materiais de apoio ao professor, e oferecer uma capacitação intensiva para cerca de 3 mil professores de 1º e 2º anos. Estabelecemos uma meta clara: conseguir alfabetizar todas as crianças no 1º ano, além de uma estratégia centrada em três eixos: capacitar constantemente, garantir supervisão pedagógica e avaliar cada passo, para dar informações mais precisas ao professor, ao gestor escolar e à rede.
Assim, realizamos três avaliações para assegurar que o professor tenha uma visão clara de sua turma: uma diagnose inicial, para que ele saiba em que estágio de letramento o aluno chega a ele no início do 1º ano; uma segunda avaliação no meio do ano, para que possa acompanhar os avanços e corrigir o rumo; e, no final do ano, uma avaliação externa, a prova AlfabetizaRio, para informar ao professor, à escola e à rede se foi possível alfabetizar a todos. Junto com estes dados, sabe-se a cada etapa o nome das crianças que necessitam de reforço escolar mais intensivo. Ninguém pode ficar invisível!
A segunda ação importante frente ao quadro encontrado foi a de realfabetizar praticamente todos os analfabetos funcionais de 4º a 6º ano, encontrados no início de 2009. Os professores receberam capacitação e instrumentos necessários para ensinar a ler e a escrever estas crianças, muitas delas com séria defasagem idade-série. O resultado foi impressionante: os alunos conseguiram prosseguir sua trajetória educacional, com seu problema resolvido.
Recebi no meu gabinete há cerca de um mês as dez professoras alfabetizadoras de 1º ano que obtiveram os melhores resultados no AlfabetizaRio. Perguntei-lhes sobre suas estratégias. Adotaram diferentes metodologias e recursos (para além do livro didático e dos materiais que lhes fornecemos), mas um aspecto estava presente nas práticas de todas: enxergar cada aluno e entender que seu papel não era apenas o de dar aulas para o conjunto da classe, mas assegurar que cada um aprendesse.

Claudia Costin é Secretária de Educação do Município do Rio de Janeiro

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Brincando também se aprende! Jogo nunca 10

JOGO NUNCA 10


Material por grupo:
- 1 caixa do material dourado
- 2 dados


Jogadores por grupo:
- 4 jogadores (podendo ser mais ou menos, dependendo do nº de alunos)
- 1 para ser o caixa do banco


Regras:
- O jogador que tirar o maior número no lançamento do dado começa o jogo, os outros seguem a ordem na direção do relógio;
- O jogador, na sua vez, lança os dois dados juntos e então, soma os números obtidos. Depois recebe do caixa do banco essa quantidade de cubinhos (cada cubinho vale 1 unidade). Exemplo: O jogador que tirou no dado as somas 2+5, deverá receber 7 cubinhos. 
- Ao juntar 10 cubinhos, o jogador solicita ao caixa a troca deles por 1 barra (cada barra vale 1 dezena). Caso ele tenha 14 cubinhos, com a troca passará a ter 1 barra e 4 cubinhos;
- Ao juntar 10 barras deve também trocar, só que desta vez por uma placa (cada placa vale 1 centena).


Vencedor:
- Será vencedor o jogador que primeiro fizer a troca pela placa.

Alison, Douglas, Maicon e Maria Clara

Vitória, Thaissa, Pedro Henrique e Marcos

Daniel, Emerson, Denis, Murilo e Yan

Livia, Alanis, Letícia, Bruna e Victória











Vencedor do grupo 1: Yan

Vencedor do grupo 2: Alison

Vencedora do grupo 3: Thaissa

Vencedora do grupo 4: Bruna

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Maratona de Histórias "CONTOS AFRICANOS À SOMBRA DE UMA ÁRVORE"

A Professora Ana Carla, responsável pela sala de leitura Monteiro Lobato da E.M. 05.15.054 Cardeal Arcoverde promoveu no dia 04 de novembro de 2011 a MARATONA DE HISTÓRIAS “Contos Africanos à sombra de uma árvore” com objetivo de incentivar a leitura. A contação ocorreu no parquinho, um espaço divertido, colorido e aconchegante,  preparado carinhosamente para compor um clima especial. A escolha dos contos africanos foi feita por cada leitor, contando com a participação dos professores e de alguns alunos do 9º ano, com tudo trocado e misturado, onde os professores do segundo segmento contavam as histórias para os alunos do primeiro segmento e vice-versa. Essa troca de turmas foi o que garantiu o sucesso do evento! O encanto dos alunos pequenos ao ver os professores “dos grandes” contando histórias foi fantástico! O mesmo se deu com os alunos do segundo segmento ao reviver esse momento mágico de contação. Nesse clima de integração a magia da leitura aconteceu, nossa escola pode confirmar que somos de fato uma “CIDADE DE LEITORES”. O que se ouvia ao final das histórias foi o melhor de tudo: "Conta outra!?!" Aqui estão algumas fotos desse momento mágico!